quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Falemos em saudades:

Soma-se fatos factuais.
Fatos factuais... Primordial redundância, indolente, indecente, inprudente. "In", negativismo dialético, pois sim...
Adorno praticava a dialética. Ah querido Adorno... Como nos tempos de criança, tolices irremediaveis.
Deixando-se a margem a ocasionalidade, sejamos francos: quereis eu escrever ?
O que dirá ser escrever? Estás brutalidades são sim, são não, ora sim, ora não...
Deixemos a margem, ora pois.
Falemos sério, sem indulgencias.
Falemos de saudades, enfim. Sem constrangimento, evite ocasionalidades.
Obviedades a parte, falemos de sentimentos, em quais se restrigem?
Magoa? Não. Tristeza? Não. Não. Não.
Saudades, falemos.
Para além do concreto, do material e factual, saudades internas.
Pode-se dizer assim? "Saudades internas"? Melhor apenas saudades, e o significado, deixemos em aberto, em questão, em reflexão.
Teremos que ser sinceros, como dizia Brás Cubas, nosso pequeno herói burguês, dispensemos todas essas fatalidades e sejamos francos.
Para que tantas iniquedades? Melhor assim.
Ora, referimo-nos a Adorno. Alemão, pois sim, pois não.
Para que tanta divagação se é claramente simples a situação: estamos com saudades.
Ora, ora, ora.
Falemos em saudades.